Postagens

Mostrando postagens de 2015

Saudades do tempo que era fraco...

Antes de dá continuidade à reflexão sobre a pregação do pastor José, gostaria de compartilhar com vocês algo que vem me incomodando recentemente. Sabe aquela passagem em 2 Co 2,9-10 que fala sobre perseguição, lutas e o poder de Deus que se aperfeiçoa nas fraquezas? Pois é, aquele texto nunca fez tanto sentido para mim. Lembro-me quando comecei na fé, cheios de traumas, conflitos e dúvidas. Chegava na igreja em busca de paz, resposta e perdão. Meus desajustes e sofrimento faziam com que minha busca por Deus fosse incessante. Muitos "encontros com Deus" e "revisões de Deus", mas equilibrado do que nunca, emocionalmente estável, o que me sobra? tempo para ver tudo o que está errado dentro da igreja.  Não tenho mais aqueles conflitos e angustias de quando era mais jovem... hoje sou forte...  Não tenha mais culpa, angústia e sofrimento com meu passado... hoje sou forte... Hoje tenho muito tempo para ver tudo o que não funciona na igreja... hoje sou for

Como realizar o chamado de Deus - ruminando a Palavra (Parte I)

Imagem
Sábado, no Arena, o pastor José pregou sobre como realizar o chamado de Deus. Em sua introdução, ele falou sobre os tipos de chamados: geral e específico. Podemos começar daqui. A salvação, adorar a Deus e a pregação do evangelho são exemplos de chamados do tipo geral. Uma reflexão a partir disso é que devemos ter uma postura proativa em relação a pelo menos estes três pontos tão importantes para a vida de um cristão.  A salvação é para todos. Deus quer que todos sejam salvos e essa vontade divina está intimamente ligada ao terceiro ponto. Para que a salvação chegue a todos, precisamos exercitar a arte de pregar o evangelho. Não precisamos de chamados ou unção específica para isso. O bispo ou o pastor não precisa chamar pessoas na frente para receberem uma unção para que um cristão verdadeiro pregue a Palavra onde quer que seja. Da mesma forma que acredito que nossa postura precisa mudar em relação à adoração. Estamos esperando por ministradores "ungidos" e "

O cisco e a trave

Imagem
Uma passagem da bíblia que vem ditando meu comportamento, é o ensinamento de Jesus sobre a autocrítica. No sermão da montanha, ao tratar da hipocrisia religiosa que existia em sua época, Jesus usou como exemplo o cisco e a trave (Lc 6.42). O sentido filosófico é muito bem conhecido, ou seja, quando nos propomos a julgar alguém por seu comportamento, devemos ser tão ou mais criteriosos com nós mesmos. Confesso a vocês que não vejo muito isso no nosso dia-a-dia. O que percebo na verdade, em muitos momentos, são comentários cruéis sobre o comportamento desta ou daquela pessoa e isso me incomoda muito. Não que eu mesmo não cometa esse erro, mas tento, a todo o custo, evitá-lo. Eu possuo um gatilho que é acionado automaticamente quando uma conversa, seja ela sobre quem for, começa a tomar ar de críticas. Não que eu não ache que não possamos, ou não tenhamos o "direito" de criticar as pessoas ou as "coisas", não é isso.  O que estou compartilhando é uma daquelas cois