Eu, o maior pecador...

"Fiel é esta palavra e digna de toda a aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal." I Tm 1.15

Paulo é o principal divulgador da mensagem do Evangelho, para os não judeus, que aparece no Novo Testamento. Seu trabalho missionário alcançou os principais países do Velho Mundo. Seu legado como apóstolo chegou a todos nós através de sua cartas, com mensagens inspiradas pelo Espírito Santo que até os dia de hoje confortam os nossos corações.

Entretanto, Paulo sempre assumiu uma postura humilde. Ao escrever esta carta ao seu discípulo Timóteo, Paulo se coloca como um pecador que necessita ser salvo.

Esta postura nos fala muito do seu caráter servidor. Como líderes, não podemos esquecer nossa condição diante de Deus. Os muitos anos após nossa conversão não podem trabalhar contra nós.

O processo de conversão deve, necessariamente, nos aproximar de Deus e não o contrário. Dependendo da condição que a pessoa chega em nossas igrejas, ele pode vir de um cenário desfavorável, muitas vezes cercados de vícios. No processo de libertação a pessoa tem consciência de sua condição de pecadora.

Conforme ela se liberta do pecado e do vício e avança em sua carreira como cristão, muitos esquecem de onde vieram, assumindo uma posição arrogante e superior.

Não é isso que Paulo nos ensina. Ele, mesmo após muitos anos de convertido, não esquece sua condição de pecador e merecedor da misericórdia de Deus. 

Muitas vezes este distanciamento nos transforma em pessoas insensíveis, esquecendo com chegamos na igreja e sendo, às vezes, rigorosos e exigentes como os neófitos.

Portanto, na próxima vez que formos criticar alguém por sua condição, devemos lembrar que o maior pecador que Jesus veio salvar, foi a mim.

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